quarta-feira, 28 de março de 2012

SETE INDÍCIOS DE VAGA FURADA NA INTERNET

Sete indícios de que uma vaga anunciada na internet é furada. Saiba como avaliar se oportunidade divulgada na web vale a pena ou é armadilha. O Globo, com informações do Monster.com. 28/03/12 - 11h04

RIO - Está na dúvida se vale a pena se candidatar a uma vaga anunciada na internet? Existem alguns sinais que podem ajudar a descobrir quando o anúncio é bom demais para ser verdade. O site do Monster, gigante de recrutamento on-line, listou sete indícios nos quais os candidatos devem se ligar. Confira quais são:

1. A vaga foi postada há vários meses ou é recolocada no site a toda hora. Muitas vezes, o motivo para que isso aconteça é legítimo: uma empresa pode simplesmente ter várias posições similares para preencher, ou então pode estar recrutando para cargos com alto índice de turn-over, como empregos sazonais na área de eventos. Mas, se não for o caso, pode ser um sinal de que a empresa colocou a vaga em espera ou que os altos índices de turn-over sejam uma razão para se preocupar. E, muitas vezes, empresas anunciam uma vaga on-line apenas para receber currículos e coletar informações sobre condições salariais no mercado. Mas também pode ser que o empregador esteja apenas aguardando pelo candidato ideal - que pode ser você.

2. O post diz que o nome da empresa é “confidencial”. É bom se questionar sobre as razões que levam esse tipo de informação a aparecer no anúncio de uma oportunidade de emprego. Será que essa vaga está realmente aberta? Será que uma agência de seleção está recrutando informação sem a autorização da empresa em questão? Talvez não haja motivos para se preocupar, mas um anúncio que não divulga o nome da empresa que está selecionando dificulta a pesquisa sobre a empresa e a adequação do seu currículo.

3. O anúncio on-line pede que o currículo seja enviado por fax. Esse é um indício claro de que a empresa não está atualizada com os novos tempos. Mas é possível também que seja uma forma de testar as habilidade do candidato de seguir instruções.

4. O anúncio contém frases como “o candidato deve ser extremamente dedicado ao trabalho” e “deve ser capaz de lidar com altos níveis de estresse”. A habilidade de trabalhar bastante não deveria constar como pré-requisito para uma vaga. Então, quando isso acontece, é um sinal de que a posição deve exigir demais do candidato. É claro que esse tipo de ambiente de trabalho é adequado e desafiador para muitos trabalhadores. Porém, se uma empresa, ao anunciar a oportunidade, opta por focar na dificuldade do cargo em vez de vender a organização como um bom lugar para se trabalhar, é um indício de que qualidade de vida do colaborador não deve ser uma prioridade nesse ambiente de trabalho. Sendo assim, cabe ao candidato decidir se quer se candidatar a uma vaga como essa.

5. Salários podem chegar a até R$ 500 mil por ano. Quando um anúncio de uma vaga informa que os rendimentos pode ser de “até” determinado valor, é um indício de que o emprego é remunerado por comissão. O mesmo vale para aqueles anúncios que alardeiam: “Seja o seu próprio chefe”. Trata-se, novamente, de saber se quer se candidatar a uma vaga assim. De qualquer forma, o ideal é perguntar ao recrutador sobre o salário mensal fixo e sobre a média de rendimentos.

6. Candidatos aprovados deverão trabalhar de graça ou recebendo menos que um salário mínimo durante o período de experiência. Testes antes de uma contratação são práticas comuns. É legítimo que uma empresa na qual o trabalho será de escrever textos publicitários, por exemplo, solicite que o candidato produza um exemplar como parte do processo seletivo. Porém, exigências para trabalhar de graça ou ganhando menos no período de experiência indicam a falta de comprometimento legal por parte da empresa.

7. O formulário de candidatura solicita informações confidenciais. Nenhuma empresa precisa de dados como CPF e conta bancária antes de a contratação ser efetivada. Por isso, é recomendado ter cautela quando, antes mesmo da entrevista, a companhia solicita esse tipo de informação.

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