quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CARTÃO DE CRÉDITO - FRAUDES E DESVIOS NOS CORREIOS

PF faz operação contra fraudes em cartões de crédito em SP. Quadrilha desviava cartões de centros de triagem dos Correios e usava após desbloqueio - 09 de novembro de 2011 | 9h 56 - estadão.com.br


SÃO PAULO - Agentes da Polícia Federal de São Paulo estão cumprindo nesta quarta-feira, 9, 42 mandados de prisão e 58 mandados de busca e apreensão em municípios da Grande São Paulo e interior do Estado contra uma quadrilha que desviava cartões de crédito de dois centros de triagem dos Correios e os utilizava após desbloqueio fraudulento.

De acordo com a PF, a quadrilha causou um prejuízo estimado em R$ 4 milhões, somente com o desvio de cartões da Caixa Econômica Federal, de janeiro de 2010 até outubro de 2011. Esse valor pode triplicar, caso sejam computadas as fraudes realizadas com cartões de outros bancos.

A quadrilha também realizava a clonagem de cartões de crédito e de débito e atuava na falsificação de cheques. Os investigados realizam compras, transferências bancárias e pagamentos de boletos bancários com os cartões subtraídos dos Correios e com outros cartões clonados.

A Operação Crédito Fácil conta com 250 policiais que cumprem os mandados expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal da capital paulista na Grande São Paulo, Itapetininga e Limeira. A Justiça Federal decretou o bloqueio de ativos financeiros e veículos dos envolvidos.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

GOLPE DO VEÍCULO FINANCIADO

OFERTA CRIMINOSA. Golpe em veículos financiados se espalha - FÁBIO ALMEIDA | RBS TV, zero hora 31/10/2011

Veículos de luxo são vendidos por valores mais baixos que carros populares usados em um golpe que se espalha pela internet. Na rede, existem muitas ofertas e até comunidades em sites de relacionamento só para a negociação dos carros NPs (significa Não Pago).

Os golpistas compram os carros parceladamente, retiram o veículo e depois somem após pagar uma ou duas prestações. Para conseguir fazer os financiamentos, os estelionatários usam o nome de laranjas, gente que empresta os dados em troca de dinheiro, ou utilizam documentos falsos com os dados de qualquer pessoa.

As financeiras e os bancos dificilmente conseguem localizar os veículos, porque os carros são registrados em endereços falsos. Os automóveis, então, são colocados à venda por um preço muito menor ao praticado no mercado.

Em Chiapetta, a 500 quilômetros de Porto Alegre, no noroeste gaúcho, um morador da cidade está sofrendo por ter sido envolvido em um golpe. Seu nome foi usado na compra de quatro automóveis. O crédito dele foi abalado, e o nome parou no SPC e no Serasa.

Com os dados da vítima, a reportagem da RBS TV investigou a localização dos veículos. Um dos carros (Focus) foi multado no Estado de São Paulo. Outro (Sandero) cometeu infrações em Gravataí, na Região Metropolitana. O terceiro (Jetta) foi parar em um depósito do Detran. O carro só foi apreendido depois que o motorista, um homem foragido da Justiça, tentava negociar o veículo com outra pessoa. O quarto carro (Bravo) foi flagrado passando pela avenida principal de Alvorada pela reportagem do Teledomingo, da RBS TV.

Para a delegada Vivian do Nascimento, da delegacia de Roubos de Veículos, existem falhas:

– A polícia não tem como saber a situação do carro em uma blitz. Não há como saber como ele foi adquirido. Como os automóveis não foram roubados nem furtados, eles estarão limpos nos documentos.

Os motoristas que compram carros nesta situação conseguem circular por cerca de um ano. As financeiras entram na Justiça para obter mandados de busca e apreensão, e o proprietário não consegue mais pagar os impostos anuais.

sábado, 29 de outubro de 2011

ROMBO NO BANCO PANAMERICANO

Polícia Federal decide indiciar Rafael Palladino. A PF sustenta que Palladino é "um dos líderes da organização criminosa" que provocou rombo de R$ 4,3 bilhões no Banco Panamericano - 28 de outubro de 2011 | 23h 14 - Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - A Polícia Federal decidiu enquadrar criminalmente o ex-diretor superintendente do Banco Panamericano, Rafael Palladino, por lavagem de dinheiro e violação a três artigos da Lei 7492/86, que define os delitos contra o sistema financeiro. A PF sustenta que Palladino é "um dos líderes da organização criminosa" que provocou rombo de R$ 4,3 bilhões na instituição.

Formalmente, a PF atribui ao ex-número 1 do banco os crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira (reclusão de 3 anos a 12 anos) e induzir ou manter em erro sócio, investidor ou repartição pública relativamente a operação ou situação financeira sonegando-lhe informação ou prestando-a falsamente (reclusão de 2 a 6 anos).

A PF também acusa Palladino por movimentação paralela de recursos (1 a 5 anos de prisão). O inquérito sobre a trama no Panamericano mostra que Palladino estaria conduzindo um processo de lavagem de dinheiro supostamente ilícito ao constituir em nome de laranjas duas empresas, Techno Brasil Indústria e Comércio de Fios e Cabos Especiais e Techno Plast Indústria e Comércio de Produtos Injetados. "A complexa engenharia financeira montada por Rafael Palladino, com o emprego de interpostas pessoas, possibilita a lavagem dos recursos obtidos ilicitamente quando era gestor do Panamericano", aponta a PF.

Segundo a PF, Palladino teve atuação decisiva nas operações que provocaram prejuízo total de R$ 3,6 bilhões ao Panamericano. Do montante, R$ 1,6 bilhão foram decorrentes da contabilização falsa de créditos a receber - quando, de fato, os contratos geradores dos créditos já haviam sido cedidos para outros bancos. Parcela do dano, no valor de R$ 1,7 bilhão, ocorreu pela omissão fraudulenta de passivos decorrentes da liquidação de operações. Mais R$ 500 milhões de prejuízo são relativos a fraudes na constituição do saldo para a Provisão de Devedores Duvidosos.

A PF recrimina conduta de Palladino que "mantém o monitoramento do que acontece no banco até hoje e se reúne, ou tenta se reunir, com ex-funcionários, visando influir indevidamente em eventuais depoimentos, dentre outras práticas ilegais".

Uma ex-funcionária do departamento de contas a pagar do banco, Carla de Lucca Lutfi Meirelles, declarou que no mesmo dia em que se desligou da instituição, 1.º de junho último, recebeu telefonema de Palladino convidando-a para visitar sua empresa. Ela disse que "ficou espantada com a ligação".

Cacciola

A PF imputa a Palladino "vida paralela" no exterior. "Possui cidadania e passaporte italiano, viaja frequentemente para os Estados Unidos e há indícios de que ele possui amplo patrimônio naquele País não declarado à Receita brasileira, ao que tudo indica obtido com recursos ilícitos, oriundos da gestão fraudulenta do Panamericano".

A PF compara Palladino ao banqueiro do escândalo Marka ao alertar sobre risco de fuga. "Além de obter elevados recursos financeiros e bens fora do País, motivo pelo qual se acredita que ele pode viajar para o exterior a qualquer momento, em especial para a Itália, de onde não pode ser extraditado de volta ao Brasil, assim como ocorreu com o famoso banqueiro Salvatore Cacciola".

A PF captou e-mail de Palladino a um advogado, a quem oferece seu apartamento em Miami. "Fica em Aventura, a 20 minutos do aeroporto, e você não precisa nem alugar carro pois eu tenho um Jaguar lindo parado que também se não usar vai estragando e uma adega pequena, mas com bons vinhos", escreveu Palladino. "Quanto ao lugar eu acho muito legal para andar, passear. Pena que se você ficasse mais tempo poderia visitar Key West que, apesar de ter uma bicharada danada, é muito bacana e simpática."

A advogada Elizabeth Queijo, que defende Palladino, repudia o indiciamento porque o considera "indevido". Ela disse que formalmente ainda não tomou ciência do ato. "O indiciamento não deveria ocorrer", protesta Elizabeth. "O que chama a atenção é que Rafael nunca foi chamado a prestar esclarecimentos no inquérito, nunca foi convocado. O indiciamento é medida precipitada sem nem saber o que ele (Palladino) tem a dizer."

sábado, 22 de outubro de 2011

LOBISTA ENVOLVIDO EM FRAUDES E EXTORSÃO

Lobista que extorquia dinheiro de empresários e políticos foi preso em BH - O GLOBO, 21/10/2011 às 20h48m; Thiago Herdy


BELO HORIZONTE - O lobista Nilton Antônio Monteiro foi preso em Belo Horizonte acusado de fraudar documentos e assinaturas para tentar extorquir empresários e políticos. Monteiro é apontado como um dos autores da chamada "lista de Furnas", documento que relacionava políticos de diferentes partidos que teriam recebido recursos da empresa estatal para a campanha eleitoral de 2002 e cuja autenticidade sempre foi questionada pelos citados.

O lobista foi preso na noite desta quinta-feira em Belo Horizonte. Segundo a polícia, se negou a prestar informações em depoimento na manhã desta sexta-feira, sob a alegação de que falaria apenas em juízo. A Polícia Civil cumpriu mandatos de busca e apreensão em sua casa, onde esperava apreender computadores e documentos supostamente relacionados às extorsões. Monteiro responderá por estelionato, falsificação de documentos e formação de quadrilha.

- Ele forjava documentos e assinaturas com confissões de dívidas de consultoria e depois entrava com processo na Justiça para cobrar os valores das vítimas - disse o chefe do Departamento Estadual de Operações Especiais da Polícia Civil mineira, o delegado Márcio Simões Nabak, que comanda a investigação.

Monteiro divulgou a lista de furnas em meio às investigações do valerioduto tucano, esquema de caixa dois na campanha à reeleição em 1998 do então governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). O tucano é um dos políticos que era extorquido pelo lobista, de acordo com a polícia mineira, em função de uma suposta dívida de R$ 650 mil.

Em documentos semelhantes, Monteiro cobrava valores de políticos como o atual secretário de Estado de MG Danilo de Castro, no valor de R$ 17,8 milhões; o antigo aliado e atualmente um dos seus principais desafetos, o ex-secretário de governo Cláudio Mourão (R$ 1,1 milhão); além de empresários e donos de veículos de comunicação.

Segundo a polícia civil, a atuação criminosa de Monteiro teria sido comprovada em função de uma suposta dívida de R$ 3 milhões com o advogado Carlos Felipe Amodeo, que ficou para seus herdeiros e está na Justiça. De acordo com os policiais, Amodeo estava internado na UTI de um hospital, com câncer terminal, na data em que teria assinado o documento da dívida com o lobista. A perícia técnica também teria atestado que o documento é falso.

À polícia, todas as vítimas negaram ter realizado negócios com Monteiro, apesar de ele ter trabalhado em campanhas eleitorais do PSDB mineiro. A conveniência de funcionários de cartórios em Minas, Rio de Janeiro e Espírito Santo é investigada pela polícia e pela corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Uma pessoa foi presa no Espírito Santo e outra ainda era procurada na tarde desta sexta-feira.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

GOLPE DA AUTORIDADE POLICIAL

NOVO GOLPE POR TELEFONE - O GOLPE DA AUTORIDADE POLICIAL

Um sujeito pilantra, liga para sua casa e se identifica como Policial usando muitas vezes o cargo de delegado para impressionar mais.

Ele alega estar recebendo ameaças por telefone e que o número registrado na bina é o seu.

Diante da negativa, ele sugere que sua linha foi clonada, e ACONSELHA a solicitar um reparo à sua operadora, dizendo que vai ligar mais tarde para saber se você fez a solicitação.

Entretanto, se reclamar para a operadora, no dia seguinte poderá receber em sua casa o golpista usando uniforme e crachá da firma operadora.

Portanto, se receber essa ligação, não solicite o reparo e dê queixa imediatamente à Polícia. Se ele voltar a ligar, diga que já comunicou à polícia e que fez um BO (Boletim de Ocorrência).

CRIME USA DADOS DE REDES SOCIAIS

PERIGO NA WEB - ZERO HORA 11/10/2011


Informações de perfis de usuários em redes sociais são usadas por criminosos para dar credibilidade às estratégias de invasão de sistemas eletrônicos de empresas e de furto de dados sigilosos do internauta.

Com a ajuda das informações íntimas da vítima, tornam seus ataques realistas, convencendo o internauta a abrir links e sites falsos que instalam vírus e desviam senhas.

A conclusão é de especialistas que participaram ontem do 3º Congresso de Crimes Eletrônicos, em São Paulo.

sábado, 10 de setembro de 2011

GOLPE DO EMPRÉSTIMO ROUBA R$ 9 MIL DE SOLDADOS DAS FFAA

Bandidos aplicam golpe do empréstimo falso e roubam até R$ 9 mil de soldados das Forças Armadas. POR MARCO AURÉLIO REIS - O DIA, 10/09/2011

Rio - Falsários vêm aplicando golpe contra soldados das Forças Armadas que tem lesado as vítimas em até R$ 9 mil, com uso da margem de empréstimo consignado (com desconto de prestações diretamente no contracheque). Após três meses de quartel, soldados são abordados por falsos agenciadores de crédito dentro de unidades militares ou nas proximidades. Eles oferecem empréstimos em mais de uma instituição financeira e pedem documentos.

As vítimas são seduzidas e e solicitam empréstimos entre R$ 5 mil e R$ 9 mil, para comprar carros, motos ou ajudar suas famílias, por exemplo, para adquirir material de construção e reformar a casa onde foram criados e moram. Quando o empréstimo está para ser creditado em conta, os falsários entram em contato com as vítimas e dizem que, por erro do gerente, foi liberada quantia superior à que havia sido pedida. Os soldados são orientados, então, a sacar o valor a mais e devolver a um dos falsários. Está consumado o golpe.

No contracheque seguinte, quando o desconto começa a ser efetuado, o soldado percebe que a prestação ficou acima do combinado com o agente. Quando procura o banco que emprestou o dinheiro, descobre que contratou o valor que estava na conta. Quando consegue cópia do contrato de empréstimo, percebe que teve a própria assinatura falsificada.

MEDO DE DENUNCIAR

Os golpistas apostam que os soldados ficarão com medo de denunciá-los, porque deram seus dados pessoais à quadrilha, e que uma queixa à polícia ou ação na Justiça podem atrapalhar seus sonhos de seguir carreira por, pelo menos, mais sete anos.

SUSPENSÃO NA JUSTIÇA

Os casos só se tornaram públicos após dois soldados, vítimas em 2008, vencerem o medo. Eles obtiveram liminares na Justiça. Uma suspende os descontos, outra reduz o desconto. Nesses dois casos, os agenciadores atuaram dentro da Base Aérea de Santa Cruz.

SOLDO COMPROMETIDO

A Coluna conversou com um soldado que foi vítima dos falsários. Ele contou que só tomou o empréstimo após um colega de turma ter visto o extrato com o dinheiro na conta. “O desconto, quando veio, comia metade do meu vencimento”, reclamou.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

GOLPE DO PROTESTO

Milhares de pessoas são enganadas em golpe falso de cartório - R7, CIDADE ALERTA, 07/09/2011 às 19h57:

Os falsários avisavam as vítimas por telefone. O crime também é conhecido como golpe do boleto. Os bandidos ameaçam os empresários com dívidas que não existem. As vítimas apavoradas acabam realizando os depósitos exigidos pela quadrilha.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A BANDIDAGEM TEM SEUS DADOS

GOLPE DO CARTÃO BLOQUEADO.

Observe esta declaração que recebi por email...

"Recebi, por volta das 15h de ontem, uma ligação no meu celular, de uma pessoa que se identificou como do Setor de Fraudes do Banco Santander (onde possuo conta). Ela questionou se eu havia feito operações de débito ontem. Por azar, eu fiz, e disse que sim. Ato contínuo, ela informou que na transição do Banco Real para Banco Santander, era praxe uma verificação com o cliente sobre tais operações. Segundo ela, após tentativas de contato com o meu telefone fixo (ela falou o número do meu telefone fixo), como ninguém atendeu (e de fato não tinha ninguém em casa), referido "Setor de Fraudes" "bloqueou temporariamente meu cartão", e precisava da minha confirmação para a liberação.

Ato contínuo, ela confirmou todos os meus dados (ela falou meu nome completo, nome dos meus pais, meu endereço, meu CPF, etc., e eu simplesmente falava ok, como, aliás, é o procedimento de praxe dos bancos. Notem que eu não passei nenhum dado pessoal, isto é, ela falava e eu apenas concordava com os dados que ela passava. Ato contínuo, ela falou "Obrigado pela confirmação. Para a liberação do seu cartão, com validade até maio de 2014 (ela sabia a data que o meu cartão expirava), preciso que o senhor dite o número". E eu, diante de todas as confirmações, inclusive quanto à data de validade, ditei normalmente o número constante na frente do cartão. Ela agradeceu e disse que estava desbloqueando.

Solicitei, então, o número de protocolo, quando ela gaguejou, me passou qualquer número e logo suspeitei. Imediatamente liguei para a Central de Atendimentos do Santander, e, enquanto falava com eles, acessei minha conta pela internet, quando constatei que já haviam sido realizadas três transferências sem minha autorização. Fiz o protocolo de reclamação e agora aguardo a análise do setor de fraudes.

Notem que, neste golpe, você não passa nenhuma informação pessoal ou senha. A pessoa já tem os nossos dados (facilmente obtidos pelo mercado paralelo de venda de informações), inclusive do cartão."

PORTANTO. CUIDADO!

VEJA QUE A BANDIDAGEM NÃO TEM DIFICULDADES PARA OBTER NOSSOS DADOS. É PRECISO ESTAR ATENTO QUANDO TRATAR POR TELEFONE ASSUNTOS QUE ENVOLVAM DINHEIRO OU QUESTÃO SIGILOSA. É MAIS PRUDENTE DESLIGAR E LIGAR PARA A CENTRAL DE ATENDIMENTO DO BANCO OU PARA O NÚMERO INDICADO PELA AGÊNCIA.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AGIOTAGEM, EXTORSÃO E AMEAÇAS

EXTORSÃO E AMEAÇAS. Colombianos presos por agiotagem - ZERO HORA 24/08/2011

A Polícia Civil deteve ontem, em Viamão, oito homens e duas mulheres, todos colombianos, suspeitos de agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro.

A investigação indicou que o grupo procurava pequenos comerciantes em dificuldades financeiras oferecendo empréstimos a juros de 30% a 40%. Depois, passava a cobrar a dívida diariamente, muitas vezes mediante pressão e ameaças. O esquema movimentava cerca de R$ 20 mil por dia.

RBS Notícias - Dez colombianos foram presos na Capital, 23/8/2011

Dez colombianos foram presos em uma operação contra agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro. Comerciantes da Grande Porto Alegre eram alvo da quadrilha.

sábado, 6 de agosto de 2011

GOLPE NIGERIANO



Empresários e funcionários graduados de multinacionais são alvo de bandidos sofisticados, que falsificam documentos, criam sites e empresas e atraem suas vítimas por e-mail. Flávio Costa - REVISTA ISTO É, N° Edição: 2178, 06.Ago.11 - 11:04

Os alvos são quase sempre médios exportadores em busca de negócios vultosos em terras desconhecidas. Ou incautos seduzidos pela primeira proposta tentadora que surge na tela do e-mail. Os bandidos falsificam documentos bancários e diplomáticos, criam sites de empresas inexistentes e inventam ofertas para atrair a cobiça das vítimas, cujos contatos obtêm facilmente na internet. Se você checar sua caixa de mensagens nesta semana, é enorme a probabilidade de encontrar uma proposta com teor semelhante. O nível de sofisticação é variável, mas o chamado golpe nigeriano costuma fazer vítimas de nacionalidades diversas e causar dores de cabeça em autoridades de vários países.

Um caso clássico aconteceu há pouco mais de um mês, na cidade de São Paulo. Policiais prenderam em um hotel na área nobre da capital paulista um nigeriano de 36 anos que tentou extorquir um empresário de Uruguaiana (RS). Durante quatro meses, em seguidas conversas por e-mail, o estelionatário tentou convencer o brasileiro a lhe entregar R$ 14 mil. O dinheiro seria usado para transferir para o Brasil US$ 16,4 milhões retidos em uma fictícia conta bancária de um “amigo falecido” na Nigéria. “O acusado dizia que, assim que o valor fosse transferido para uma conta no Brasil, ele daria 40% ao brasileiro”, disse o delegado Marco Aurélio Batista, que prendeu o nigeriano após ser informado do caso pelo empresário.

País com alto índice de corrupção, a Nigéria carrega a sina de ser associada a esse tipo de fraude, também conhecida como 419 Scam – número do artigo referente ao estelionato no Código Penal do país, equivalente ao 171 brasileiro. Não são apenas os nigerianos que praticam o golpe, criado por volta dos anos 80, mas eles se tornaram experts no assunto. E, nos últimos anos, ele passou a ter um caráter mais violento. Uma das últimas vítimas foi o executivo holandês Edo de Ronde, sequestrado há três semanas em Johannesburgo, na África do Sul, onde desembarcou atraído pela perspectiva de fechar um acordo milionário no setor de reciclagem. Durante dois dias ele ficou à mercê dos criminosos, mesmo sua empresa tendo pago US$ 15 mil dólares pelo resgate. Uma mensagem de texto enviada pelo celular permitiu à polícia sul-africana localizar o cativeiro e libertá-lo.

História parecida, e ainda mais violenta, viveu o exportador paraense Osmar Pereira, sequestrado na mesma cidade dias antes do início da Copa do Mundo de 2010. Ao procurar interessados em importar portas de mogno para o Iraque, ele encontrou, por meio da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, um grupo supostamente baseado em Dubai, nos Emirados Árabes. A venda girava em torno de US$ 4 milhões e as tratativas seguiam em um ritmo normal. Foram pelo menos três meses de trocas de e-mails e telefonemas. “Os papéis pareciam em ordem e eu era sempre atendido quando ligava para o telefone deles, não parecia uma negociação diferente de tantas outras que eu fiz em mais de 20 anos de trabalho com exportação”, afirma Pereira.

O sequestro foi anunciado assim que o exportador chegou ao aeroporto sul-africano. Ele foi levado a uma casa na periferia de Johannesburgo, onde também se encontrava cativo um executivo sul-coreano. Após sofrer três dias de tortura – foi amarrado e teve peito e barriga queimados por um ferro –, o brasileiro foi resgatado pela polícia. Os seis sequestradores, todos nigerianos, já foram julgados e condenados a 25 anos de prisão. Mas a quadrilha era comandada por um russo ainda foragido, o que revela o caráter transnacional dessas organizações. Pereira deve voltar ao país em setembro para um novo julgamento dos acusados. “Mas apenas se a Polícia Federal brasileira me oferecer segurança”, acrescenta.

Depois deste caso, outros três empresários brasileiros, da área de mineração, foram seqüestrados na África do Sul. O que levou a embaixada brasileira no país a criar uma página na internet para orientar quem quer fazer negócios no Exterior de maneira segura. “Conseguimos frustrar várias tentativas de golpe contra brasileiros. Numa delas, além de comprovar que a empresa não existia, obtivemos da polícia a informação de que o suposto empresário possuía vários antecedentes criminais por estelionato na Cidade do Cabo”, informa o adido da Polícia Federal em Pretória, Luiz Dórea. “É preciso checar diariamente o nível de segurança virtual, pois dados confidenciais podem estar vulneráveis para a ação de golpistas”, explica Rennan Fortes, diretor do site Blindado, especializado em segurança virtual. “Instalar sistemas de filtragem de e-mails é uma das alternativas para evitar receber mensagens de procedência duvidosa”, acrescenta André Carrareto, executivo da Symantec, que atua na mesma área.

O FBI criou uma unidade especial para investigar esse tipo de crime nos Estados Unidos, onde o nigeriano Okpako Diamreyan, disfarçado de príncipe, convenceu pessoas a doarem US$ 1,3 milhão. Ao explicar o que leva pessoas instruídas a cair nesse tipo de golpe, policiais apontam a cobiça pelo dinheiro fácil como fator preponderante. Mas ela sozinha não explica tudo. “Esses golpistas têm um enorme talento para criar uma trama verossímil que consiga ludibriar as vítimas. Qualquer um pode cair num golpe como esse”, comenta o historiador José Augusto Dias Júnior, autor do livro “Os Contos e o Vigário”, uma trajetória de golpes aplicados no País desde o século XIX. É quando a ocasião encontra a vítima e o ladrão.

CONTO DO BILHETE - APOSENTADA PERDE R$ 10 MIL


Aposentada sofre prejuízo de R$ 10 mil ao ser vítima de golpe - A TRIBUNA REGIONAL, SANTO ÂNGELO, Sexta-feira - 05.08.2011

Na manhã de ontem, em Santo Ângelo, uma aposentada teria sofrido um prejuízo de R$ 10 mil ao ser vítima do golpe conhecido por "conto-do-bilhete". Ela teria sido convencida por dois estelionatários a retirar da sua conta em uma agência bancária da cidade o valor solicitado pelos acusados.

A vítima relatou na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) que foi abordada por duas pessoas, as quais lhe prometeram que após encontrar um bilhete lotérico na rua, ela seria contemplado com um prêmio milionário.

Após efetuar o saque de R$ 10 mil e não mais avistado os golpistas, se flagrou que havia sido vítima de um estelionato.


Mulher cai no conto do bilhete premiado - diário do noroeste, 07 mai 2011

Uma mulher de 64 anos de idade foi vítima do antigo golpe do bilhete premiado. O caso aconteceu na última terça-feira, em Paranavaí, e só foi noticiada a Polícia Militar na manhã da última quinta. A vítima perdeu R$ 13 mil. O caso aconteceu no centro de Paranavaí, próximo da Igreja São Sebastião. A vítima foi abordada por uma pessoa que afirmou possuir um bilhete premiado e que não sabia ler. O golpista pediu uma quantia de dinheiro e em troca daria o bilhete à mulher que sacaria o prêmio no banco e ficaria com uma porcentagem. A vítima sacou R$ 13 mil de uma poupança e repassou ao golpista que desapareceu, sem antes deixar um pacote com papel, dizendo ser dinheiro. O superintendente da Polícia Civil, André Eberle, afirmou que nos próximos dias a mulher será procurada para ver fotos de golpistas que já “caíram” na delegacia. Eberle alerta a população de que o golpe é antigo mas que mesmo assim continua fazendo vítimas. “É preciso estar atento, existe aquele velho ditado que quando a esmola é demais o santo desconfia”, falou o superintendente. Apoio – Uma equipe composta por um delegado e três investigadores da Polícia Civil de Paranavaí esteve participando da megaoperação que aconteceu ontem em Curitiba. A ação resultou na prisão de 40 traficantes e líderes de gangues e na apreensão de 80 quilos de crack, o equivalente a 250 mil pedras da droga. (Por Robson Fracaroli)

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Cuidado, este golpe é velho, mas ainda funciona se a vítima vislumbrar ganho futuro de alguém que se apresenta em apuros ou demonstrando ignorância.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

GOLPE DA CONTA FALSA


VOCÊ SOMA OS VALORES PRA SABER SE A CONTA ESTÁ CERTA?

Quando vamos a um restaurante, na hora de conferir a conta, geralmente pagamos sem olhar a nota de despesas ou só contamos se bebemos X refrigerantes, X pratos, etc...

Então, um desafio: pegue a sua calculadora e some ESTA conta anexa que ilustra esta postagem e compare o RESULTADO!

2,90
5,80
33,60

4,50
18,80
18,80
23,00
3,90
--------
111,30


Descobrimos como conseguem adulterar uma calculadora para tirar vantagem. É só colocar na memória um valor que será transmitido a conta final, isto é, se na memória positiva for colocado 50,00, este valor fica no final da conta e não aparece no demonstrativo.

Se descoberto o erro, eles simplesmente colocam a culpa na maquineta e pronto
ficam liberados e ilesos para aprontar em uma nova conta.

E o pior é que essa pratica esta se alastrando pelos estabelecimentos.

FIQUE ESPERTO! Este é mais um recurso para nos ROUBAR!

CONFIRA MELHOR SUAS CONTAS A PARTIR DE HOJE!

Colaboração Cel Otomar José König.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O GOLPE DO CARRO ZERO VIA SMS

O SBT me deu um carro 0km!!! - por Gabriel Dread, http://www.irradiandoluz.com.br, 05/09/2008

E aí pessoal? Ganhei um carro 0km ontem!! Era um CrossFox!! E hoje ganhei mais coisa ainda! Olha que sorte!

Recebi uma SMS assim: WEB SBT inf: seu aparelho foi sorteado a 1 GOL FLEX 0km e a 4 aparelhos 3G TIM. Ligue ja: 014 859 XXXXXXX Ramal 8, DOMINGO LEGAL, GUGU Construindo Sonhos.

Liguei pro número de onde veio a mensagem (código 85-Ceará), e atendeu um cara:

- Para sua segurança, esta ligação está sendo gravada. "O SBT é show" ou "o SBT é festa?"

- Putz, não sei! Não tenho TV... vou chutar: O SBT é show!

- Parabéns, você ganhou um carro 0km! Qual o seu telefone?

- Prefiro não dizer agora. De onde fala?

- Do SBT, av. Anhanguera, XXX, São Paulo.

- Mas eu liguei num telefone com prefixo 85!

- Este número é o PABX do SBT em São Paulo. Vou transferir sua ligação...

- SBT, boa noite. Você está ligando de telefone fixo ou móvel?

- Fixo

- Tecle "0"

- Teclei "7"

- A partir de agora esta ligação é gratuita. Qual seu telefone?

- Prefiro não dizer.

Desligou na minha cara...

Quando a esmola é pouca, o santo desconfia... carros caindo do céu, bem no meu colo! Dei uma busca no Oráculo Google e descobri qual a origem da armação:

Detentos no Ceará usam golpe por SMS para recarregar celulares pré-pagos. Por Guilherme Felitti, editor-assistente do IDG Now! 05/06/2008

São Paulo – Saiba como funciona o golpe pelo celular que usa nome do SBT para realimentar créditos de recarga de presidiários no Ceará.

As semelhanças com PCs adquiridas pelos telefones celulares nos últimos anos, evidentemente, não ficariam apenas na reprodução de músicas e filmes e na navegação móvel – teria de haver aqueles que tentariam roubar dinheiro por meio dos aparelhos.
Um golpe que usa o nome do canal de televisão SBT em mensagens telefônicas distribuídas a partir do Nordeste vem atingindo usuários incautos em todo o País, prometendo prêmios como carros e casas.

Em uma versão digital do popular Conto do Vigário, a promessa de recompensa exige um ônus – no caso das mensagens, o usuário é obrigado a comprar um número determinado de cartões de recarga para celulares pré-pagos como “prova do interesse”.

Tecnicamente, o golpe tem nome: é chamado de phishing, ameaça de segurança em que os criminosos usam mensagens para convencer o usuário a dar algo próprio em troca de um prometido prêmio.

A prática de phishings em celulares, porém, é recente (com pequenas variações de prêmios e discursos, os primeiros casos do tipo começaram a pipocar no Brasil em 2006) e se beneficia da expansão da base de celulares – em abril, segundo a Anatel, foram 127,7 milhões de aparelhos.

Não à toa, o golpe mais popular usa como principal referência uma comemoração de aniversário do programa “Domingo Legal”, do SBT que distribuiria prêmios para usuários de celulares que recebem as mensagens.

O envolvimento do seu nome fez com que a emissora de TV publicasse um alerta para visitantes do seu site, alegando que “o SBT não entra em contato com os ganhadores por mensagem de texto e jamais (...) exige a compra de algum produto em troca”.
Segundo a empresa, as primeiras reclamações relacionadas ao golpe que envolviam o nome da emissora fundada por Sílvio Santos foram registradas no começo de 2007 e sempre envolveram o programa do apresentador Gugu Liberato.

Como funciona o golpe do SMS

O primeiro contato entre vítima e criminoso é feito por meio de um número de celular na mensagem, apresentado como telefone fixo.

Nos casos analisados pelo IDG Now!, percebeu-se que muitos dos números que se passam pelo “contato oficial da emissora” são usados, posteriormente, para o envio das mensagens.

Esta espécie de rodízio de aparelhos é usada pelos criminosos responsáveis pelo golpe para evitar possíveis rastreamentos – em cinco números usados pelo golpe para os quais o IDG Now! telefonou, apenas um atendeu.

Na ligação gravada, um homem atende dizendo o nome do SBT. Antes mesmo que o cliente pergunte algo, ele pergunta seu nome e número do celular. Caso não queira falar o número, o suposto produtor do SBT desliga o telefone.

Quem passa o número é então informado que tem um prazo (meia hora, na maioria dos casos) para que compre cartões de recarga, que deverão ter a faixa de proteção raspada e o número repassado por telefone, para provar o interesse do cliente na promoção, segundo relato da assistente social M.E.C.

Após ouvir as instruções do criminoso, ela saiu para comprar os cartões e só desconfiou de um possível golpe quando a atendente da farmácia lhe disse que já eram seis as pessoas naquele dia que iam atrás do mesmo número de cartões de recarga da operadora TIM.

Ciente do golpe no qual estava prestes a cair, M.E.C. guardou os quatro cartões que já havia comprado, voltou para casa, ligou novamente para o número e justificou não ter conseguido comprar todas as recargas até que o criminoso desligasse.

Assédio ativo

Em alguns casos, o assédio é ativo. O estudante M.V. recebeu a ligação do suposto produtor dizendo que havia telefonado para afirmar que ele não havia ganhado o carro. Ganharia, continuou, se ligasse de volta de um telefone fixo.

“A voz (do criminoso) era bem aceitável, mas o barulho ao fundo era suspeito – parecia uma sala de telemarketing com gente gritando e erros de português. A comunicação dele era aceitável, mas não convincente”, explica ele, que havia guardado a mensagem original que recebera para ligar de volta “só para sacanear”.

Há muitos, porém, que seguem o exemplo da assistente social.. Em um post que denuncia o golpe no blog Balela.Info, são mais de 300 os comentários de usuários que afirmam também ter recebido a mensagem em suas mais variadas versões, sendo que alguns deles admitiram terem caído no golpe.

Vítima do golpe, o comentarista reconhecido como Paulo Cesar explica como o processo funciona: “Liguei e a pessoa com o nome de Felipe Mello Sampaio pedindo (sic) que eu providenciasse 2 produtos da marca Nestlé de 100g. e 4 cartões da TIM de R$ 25 ou 2 de R$50 e que eu teria 55 minutos para trazer os mesmos. Providenciei tudo e então ele me pediu para passar o código de barras dos produtos.”

“Depois de muita insistência, (...) passei os códigos dos quatro cartões. Então ele disse que ia transferir a ligação para a Advogada do Programa. (...) A ligação caiu. (...)Liguei novamente, ele me atendeu e me deu o trote dizendo palavras obscenas e dizendo que eu era mais um trouxa que caiu no trote do cartão.”

Além de facilmente ultrapassar mais de 10 diferentes números usados por criminosos para o golpe, listados entre os comentários do post do Balela.Info, fica evidente que todas as mensagens são provenientes do código 085, que engloba a região metropolitana de Fortaleza, no Ceará.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou que, dos cinco números envolvidos no golpe e testados pelo IDG Now!, quatro são da operadora TIM e um da operadora Oi na região de Fortaleza.

Em comunicado, a TIM esclareceu que “pessoas estranhas à operadora têm usado o nome da TIM para divulgar falsas promoções e falsos comunicados por SMS” e que não há qualquer promoção em vigência que premie clientes pela compra de recargas.
Procurada, a Oi afirmou que não comenta o assunto.

A postura da TIM é corroborada por uma recente decisão da Justiça no caso de um usuário que, vítima do golpe com mensagens de celular, resolveu processar tanto a TIM como a Claro.

O texto da decisão é claro quanto à suposta culpa das operadoras no processo, afirmando que o usuário foi “vítima de golpe criminoso, sem qualquer participação das empresas” e alegando que “a questão é de segurança pública”.

Se a Justiça afirma que o problema é da segurança pública, quem seria o responsável por combater o golpe? Para o major Marcos Costa, da Polícia Militar do Estado do Ceará, é obrigação da PM ajudar nas revistas, tornadas mais freqüentes nos presídios da região por causa do golpe, feitas nas celas dos presos.

“Sabemos que a maioria dos golpes aplicados no Brasil vem do estado do Ceará, notadamente, das unidades prisionais na capital e região metropolitana”, admite o major, que cita o presídio IPPS, com cerca 2 mil presidiários já condenados pela Justiça,como provável centro das operações.

Segundo Costa, possibilidades para um combate efetivo dos golpes, além das rotineiras revistas (“já tivemos uma quantidade considerável de celulares apreendidos neste ano”, revela), terão de sair da Secretaria de Justiça do Estado, que já estuda alternativas.

O órgão avalia a implementação de rastreadores, ao invés de bloquear o sinal celular, identifica o aparelho responsável pelas ligações e, por meio de um canal direto com a operadora responsável, exige sua desabilitação.

Outra medida seria o reforço na revista das visitas aos presidiários motivado também pelos golpes por celular: a Secretaria estuda também a viabilidade de um novo equipamento na porta do presídio que rastreia por inteiro o corpo do parente, indicando até mesmo objetos nas partes íntimas, esclarece o major.

Não há prazo, porém, para que as iniciativas sejam efetivadas. Até lá, o melhor remédio contra o golpe é uma mistura de desconfiança pelo generoso prêmio e consciência da falta de atuação das empresas envolvidas em concursos do tipo, como sugere, além de TIM e SBT, o bom senso.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

CASA PRÓPRIA - DICAS PARA NÃO TER PREJUÍZOS

O PIONEIRO - Procon e Caixa Econômica Federal - 30/06/2011

Buscar muita informação e assessoramento especializado é a fórmula para se precaver contra golpes imobiliários. Um dos instrumentos à disposição para quem deseja comprar um imóvel são os correspondentes imobiliários da Caixa Econômica Federal, hoje o banco que mais financia casas. Eles realizam atendimentos aos interessados em obter financiamentos elaborando cadastro, calculando prestações e encaminhando os documentos necessários para a aprovação do banco. E o melhor, o serviço é gratuito. A Caixa é quem remunera o correspondente. Em Caxias do Sul são 67 empresas, normalmente imobiliárias, que oferecem o serviço.

Para saber se o empreendimento escolhido já conta com a aprovação da Caixa para financiamentos, basta comparecer a uma agência munido de identidade, CPF e, caso tenha, algum anúncio publicado do empreendimento em questão.

A orientação é que a compra do imóvel comprometa até 30% da renda familiar mensal em um financiamento. É bom lembrar que, além do financiamento, com a compra virão outras despesas agregadas: IRBI, registros, mudança, móveis. Esses gastos precisam ser previstos. A Caixa oferece uma linha de financiamento específica para a aquisição de móveis, o Construcard.

- Antes de comprar um imóvel leve em conta a credibilidade de quem está vendendo, a documentação do imóvel, a segurança, a localização (que permita mobilidade e proximidade do trabalho, colégio e supermercado) e a insolação do local (para evitar prejuízos com umidade ou gastos com aparelhos para aquecimento)

- Pesquise bem os preços dos imóveis à venda antes de acertar a compra;

- Evite comprar imóveis com dívidas pendentes ou mal resolvidas;

- Faça um contrato de compra e venda bem redigido, bastante claro e registre a escritura em um cartório de registros imobiliários.

IMÓVEL NA PLANTA

- Observe na planta de edificação a exata localização do apartamento pretendido;

- Identifique a marca e a qualidade dos materiais e equipamentos utilizados;

- Verifique se o preço total apresentado está atualizado para a data de assinatura do contrato;

- Observe o prazo para o início e o término da obra, bem como a existência de multa por atraso na entrega;

- Verifique a qualidade de construção de outros imóveis da construtora;

- Se possível, converse com futuros moradores ou com o síndico;

- Informe-se sobre quem são os profissionais responsáveis pelo empreendimento, inclusive solicitando informações sobre eles junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura);

- Verifique se o projeto de incorporação está devidamente aprovado pela prefeitura e registrado em cartório de registro de imóveis;

- Guarde todo o material de publicidade: folhetos, prospectos, anúncios de jornais;

- Observe atentamente se o que consta nos prospectos e anúncios condiz com a planta aprovada pela prefeitura e com o memorial descritivo;

- Fique atento ao contrato ou ao compromisso de compra e venda. Leia-o atentamente.

IMÓVEL USADO

- Antes de começar a visitar imóveis, identifique suas reais necessidades, disponibilidade financeira, exigências e expectativas em relação ao bem pretendido;

- Marque uma visita no horário mais quente do dia para perceber a incidência de calor no local;

- Fique atento também à incidência de luz e aos ruídos, além da ventilação, estado de conservação do teto, telhado, paredes e piso;

- Verifique se há marcas de infiltração nas paredes e se a tubulação é de PVC. Os mais antigos costumam ser de ferro, que enferrujam e começam a quebrar com o tempo. Dê descargas e abra todas as torneiras para checar a vazão de água;

- Em caso de prédios, converse com o porteiro e levante informações sobre os vizinhos do lado, de cima e de baixo. Pergunte quantos funcionários trabalham no local, seus horários, esquema de portaria, limpeza e serviços gerais. Verifique o valor do condomínio;

- Cheque se há inadimplência ou algum tipo de problema enfrentado pelo condomínio, como processos com funcionários. Aproveite e peça ao síndico para ver a convenção do condomínio; pergunte sobre coleta seletiva, cães, e tudo o que vier à mente;

- Visite a garagem. Verifique se as vagas são espaçosas e independentes e se há portão eletrônico;

- Passe pela rua à noite e confira a movimentação;

Levante informações sobre incidência de assaltos nas redondezas e se há vigilantes na rua;

- Fique atento aos acessos para a mudança, se há espaço suficientes para circular sofá, geladeira, entre outros móveis;

- Localize e cheque os quadros de luz e os registros de água e gás;

- Faça constar no contrato de compra o termo que ajudará o comprador a resolver um problema futuro no imóvel (rachadura da parede, por exemplo), que era desconhecido até mesmo pelo antigo proprietário;

- Casas térreas merecem cuidados especiais quanto à segurança.

ARMADILHAS DA CASA PRÓPRIA

CASA PRÓPRIA - SONHO PODE VIRAR PESADELO - ANA DEMOLINER E VIVIAN KRATZ|ESPECIAL PARA O PIONEIRO, 30/06/2011

O desejo de adquirir um imóvel pode esconder armadilhas. É melhor conhecer quais são para não cair nelas. Em Caxias do Sul, um empreendimento que ainda não saiu do papel está tirando o sono de pessoas que pagaram pela reserva de apartamento

Caxias do Sul– Contrariando a tendência de comportamento de consumo esperado em um cenário de alta de juros e de inflação, o mercado da construção civil segue aquecido na cidade em 2011. Segundo dados da Secretaria Municipal do Urbanismo (SMU), cerca de 12 mil unidades habitacionais estão em construção. Facilidades de financiamento, como o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, impulsionam quem deseja adquirir a casa própria. Só este ano já foram financiadas 600 moradias pelo programa em Caxias.

Muitas vezes, porém, o ímpeto de mudar de vida esconde perigos que podem transformar o sonho em pesadelo. É preciso ter muita atenção antes de assinar qualquer documento. Em Caxias, a jornalista Angélica Maffi vive uma situação emblemática. Em janeiro de 2010, ela assinou um contrato de reserva de apartamento em um condomínio projetado na Rua França, no bairro Bela Vista. O Eco Village Towers tinha previsão de ser concluído em dezembro do ano que vem, sendo quatro torres de 15 andares cada. Para oficializar essa reserva, Angélica desembolsou R$ 5 mil. Segundo ela, a construtora prometeu que, no final do ano passado, ela começaria a pagar o financiamento pelo Minha Casa, Minha Vida na Caixa Econômica Federal. Porém, até agora, ela não tem visto nenhum progresso na obra, nem no financiamento.

A construtora alega que a demora é porque a prefeitura ainda não liberou a obra, o que Angélica não entende:

– Como puderam me vender algo que ainda não foi aprovado?

Nelson Carlos Sartori, diretor da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), confirma que o projeto passou pelas fases de Informação Urbanística e Carta de Alinhamento (processo inicial para a aprovação) e encontra-se no setor de Edificações com correções a serem feitas. Segundo o secretário municipal de Urbanismo, Francisco Spiandorello, essa é a última etapa do processo antes da aprovação ou não, que ainda não tem previsão para acontecer.

Receando ter perdido dinheiro e tempo, recentemente Angélica fez contato com a Caixa para saber sobre o financiamento e também foi surpreendida com a informação de que o projeto ainda não foi aprovado no Minha Casa, Minha Vida.

De acordo com Carlos Botti, consultor de marketing da Caixa, a construtora entrou pela primeira vez com o pedido de análise do projeto Eco Village Towers em julho de 2010, cinco meses após Angélica assinar o contrato de reserva. O projeto foi aprovado na fase inicial, que verifica o enquadramento no programa. Porém, agora é preciso analisar o empreendimento como um todo (implantação, custo, viabilidade) para então cadastrar o projeto efetivamente.

Enquanto isso, Angélica e outras pessoas que pagaram pela reserva dos apartamentos têm de driblar a ansiedade. O grupo criou até um blog na internet para discutir o problema e tentar encontrar soluções, o http://ecovillagetowers.blogspot.com.

– Está sendo uma experiência traumática – diz a contadora Ariédine Oliveira, que também assinou um contrato de reserva no início de 2010.

Depois de um ano sem perceber avanço na construção, ela procurou a construtora e desfez o negócio. A empresa assinou um termo se comprometendo a ressarcir os R$ 4 mil que Ariédine havia pago, mas até ontem ela não havia recebido nada. Na mesma situação está a assistente de recursos humanos Regiane Mazon do Valle, que também aguarda ser ressarcida.

– Muitos ainda não buscaram outro imóvel por medo de serem enganados. Não é só o valor pago, mas quando escolhemos um imóvel a gente faz planos e sonhos – reclama Regiane.

Contrato de reserva não é aconselhado

O problema reclamado por Angélica, Ariédine e Regiane, que assinaram contratos de reserva no mesmo empreendimento, é analisado por Ademir Antonio Izidoro, professor de Direito Civil da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e advogado especializado em direito imobiliário. Ele alerta que, na legislação, não há restrições para o contrato de reserva, que é feito de forma independente pelas empresas.

– Por isso, nunca é aconselhável pagar um valor alto somente para reservar – orienta Izidoro.

Ele sugere aos clientes que sentem-se lesados a procurar o Procon, o juizado de pequenas causas ou até mesmo um advogado e desfazer o negócio. Izidoro alerta que, pela sua experiência, há muita imprudência na hora de fechar um contrato. Na empolgação de realizar o sonho da casa própria, detalhes fundamentais acabam passando despercebidos.

– A compra de um imóvel costuma ser o maior negócio da vida das pessoas. Por isso, é fundamental que elas busquem, com calma, conhecer a empresa contratada e também procurem algum tipo de assessoria jurídica para analisar o empreendimento – sugere.

Em nota encaminhada ontem, a Mallmann & Tusset Engenharia e Incorporações Ltda., responsável pelo Eco Village Towers, diz que está havendo demora para liberação por parte da prefeitura pois a empresa seguiu todas as exigências de cada uma das secretarias incluindo Estudo de Impacto de Trânsito, projeto de drenagem pluvial e prolongamento da Rua do Salgueiro, com doação de área pela construtora para o município. “O projeto encontra-se na iminência de ser liberado e estimamos que na próxima semana estaremos com o projeto aprovado pela prefeitura.

Quanto ao reembolso de valores a desistentes do empreendimento, quase a totalidade dos valores que vêm sendo requeridos pelos pretendentes aos imóveis, e que desistiram da compra, sequer chegou à Mallmann e Tusset.

A empresa sofreu um desfalque próximo a R$ 800 mil por não ter recebido o repasse dos adiantamentos para reserva de unidades que foram entregues pelos pretensos compradores a intermediários das negociações.

A questão já foi inclusive levada ao Judiciário e, ante as provas incontestáveis do desfalque referido, já houve o afastamento, por ordem judicial, dos administradores da empresa intermediadora, e aguarda-se agora a decisão determinando a sua exclusão definitiva do quadro societário dessa empresa, a retomada do patrimônio por eles desviado, que não se resume aos valores referentes a esse empreendimento, e a reparação dos danos ocasionados.

A Mallmann e Tusset Engenharia e Incorporações Ltda. assumiu e assegurou a restituição àqueles que adiantaram valores a esses intermediários e que acabaram desistindo da compra, e está, através de ações judiciais, buscando a reparação dos prejuízos que sofreu com o desfalque sofrido. Com isso, no curso dos acontecimentos a Mallmann e Tusset buscou com seus investidores a recomposição do seu capital de giro e iniciará em breve as obras e o reembolso a todos aqueles que desistirem da compra.”

FRAUDE EM PEDÁGIO COMUNITÁRIO

Ministério Público denuncia 26 pessoas por fraude no pedágio comunitário de Portão. Investigação desmontou esquema integrado por arrecadadores que embolsavam dinheiro pago por usuários de rodovia. Juliana Bublitz - ZERO HORA 30/06/2011

Uma investigação promovida pelo Ministério Público Estadual (MP) no pedágio comunitário de Portão, no Vale do Sinos, revelou o funcionamento de um esquema que teria desviado pelo menos R$ 400 mil dos cofres do Estado nos últimos sete meses.

Desencadeada pela força-tarefa do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), a devassa resultou no afastamento de 13 funcionários do posto, além de denúncia pelos crimes de peculato e formação de quadrilha contra 26 pessoas, de uma ação de improbidade contra 25 suspeitos e do bloqueio dos bens da empresa responsável pela prestação de serviços no local.

Oesquema veio à tona a partir de evidências de descontrole sobre as isenções concedidas na praça, que fica na rodovia Montenegro-São Leopoldo (ERS-240) e é uma das três comunitárias do Rio Grande do Sul.

Chamou atenção da força-tarefa o número de veículos isentos – só em março, dos 372 mil passantes, 108 mil não teriam pago, o equivalente a mais de um terço do total. Outro motivo de desconfiança foi a reimpressão de mais de 130 mil tíquetes em um ano.

Em maio, a pedido do secretário estadual de Infraestrutura, Beto Albuquerque, o MP passou a investigar a praça – cuja arrecadação, por ser comunitária, vai diretamente para o Estado e é revertida em melhorias na própria estrada.

Responsável pelo trabalho, o promotor de Justiça de Portão, Marcelo Tubino Vieira, ouviu 28 pessoas e começou a juntar as peças do quebra-cabeças.

Ao tomar os depoimentos e analisar documentos da empresa Gussil, que fica em Cachoeirinha e foi contratada para fazer a cobrança dos motoristas, Tubino concluiu que alguns operadores estariam reimprimindo tíquetes já pagos, sem a indicação de placas, e repassando a outros condutores.

No sistema, sem que esses motoristas soubessem, eram identificados como isentos, e o dinheiro acabava na mão dos fraudadores, que tiravam de R$ 40 a R$ 100 por turno. Estaria ocorrendo pelo menos desde outubro passado.


Conselhão busca alternativas para definir modelo de novos pedágios nas estradas gaúchas. Grupo montado por Tarso Genro deve apresentar resultados antes de 2013. Marcelo Gonzatto - zero hora, 05/03/2011 | 04h08min

Nos próximos meses, deverá ser definido o modelo de pedágio que moldará as rodovias por onde os gaúchos circularão pelas próximas décadas. O debate ocorrerá no Conselhão montado por Tarso Genro e tem prazo para apresentar resultados: antes de 2013, ano em que se encerram os atuais contratos.

Uma câmara temática no recém criado Conselhão de Tarso Genro vai indicar o modelo de pedágio que moldará as rodovias gaúchas após o encerramento dos atuais contratos, em 2013.

Esse debate deverá resultar em duas conclusões fundamentais para os milhares de usuários das estradas rio-grandenses: o valor da tarifa a ser paga e a quantidade de obras entregues.

A intenção do governo é encontrar um sistema que permita diminuir as tarifas vigentes e aumentar o número de obras realizadas — embora especialistas questionem a existência de um atalho que permita chegar a esse cenário ideal.

— Temos hoje um modelo caro, de poucas obras e grande insatisfação. A premissa dos vários cenários que vamos estudar é que tenha tarifa módica e um sistema que construa estradas, amplie a malha — afirma o secretário de Infraestrutura, Beto Albuquerque.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

OFERECIA PRODUTOS APREENDIDOS DA RECEITA

Estelionatário que se apresentava como advogado da Infraero é preso no Aeroporto de Cumbica, SP - 28/06/2011 às 19h42m - O Globo (opais@oglobo.com.br)- Com SPTV

SÃO PAULO - Um estelionatário que se apresentava como advogado da Infraero oferecia às vítimas supostos produtos apreendidos pela Receita Federal no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, foi preso hoje na Zona Leste da capital paulista. Luis Carlos Aparecido Barbosa, de 53 anos, apresentava às vítimas até um catálogo com diversos produtos, entre eles eletrônicos, a preços convidativos, bem abaixo dos de mercado.

Em dois anos, foram pelo menos 11 golpes. O crime consistia em pegar dinheiro das vítimas e não entregar os produtos prometidos, que sequer existiam.

- Ele disse que as mercadorias eram apreendidas pela Receita. Que tudo sairia mais barato e teriam que liquidar logo - diz uma das vítimas, que não quer ser identificada.

Depois de convencer as vítimas, o estelionatário levava as pessoas até o setor de credenciamento da Infraero, em frente à delegacia do aeroporto. Ele pegava o dinheiro, dizendo que iria voltar com a mercadoria, mas desaparecia.

Barbosa foi preso ao deixar uma agência bancária. Ele usava o dinheiro das vítimas para pagar contas. Segundo a polícia, ele já cumpriu pena de 14 anos por estelionato e foi solto em 2009. A Infraero disse que ele nunca foi funcionário da estatal.